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9 de maio de 2018
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“Arigó”:15ª grande produção movimenta Cataguases e Rio Novo.

Iniciada em 2010, a trajetória do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais chega em 2018 com seu 15º longa-metragem: “Arigó”, maior produção cinematográfica realizada na região até o momento, conta a fascinante história de um dos maiores médiuns brasileiros, José Pedro de Freitas, que realizou milhares de cirurgias e curas espirituais, atraindo multidões em sua cidade natal, Congonhas. Ele morreu em 1971, aos 51 anos de idade, em um acidente numa rodovia.

danton_mello_e_juliana_paes_por_andre_cherri

 

Com produção de Roberto d´Avila, da Moonshot Pictures (SP), em parceria com Fábio Golombek, da FJ Productions (SP), e Julia Nogueira, da Camisa Listrada BH (MG), o filme tem direção de Gustavo Fernández, reconhecido por suas realizações na TV como a novela “Avenida Brasil”, “Além do Horizonte” e a recente minissérie “Os dias eram assim”.

O elenco traz grandes estrelas: Danton Melo e Juliana Paes, no papel de Arigó e sua esposa, e ainda Alexandre Borges, Marcos Caruso, Marco Ricca e Carlos Meceni. Quem assina o roteiro é Jaqueline Vargas.

Sinopse: Amado, incompreendido e odiado. Esta é a fascinante história real de um homem  simples que realizou cirurgias e curas espirituais  extraordinárias em Congonhas, MG. José Pedro de Freitas, o Zé Arigó, se tornou a esperança de cura para milhões de pessoas.  Abençoado ou amaldiçoado, Arigó viveu em uma época em que o espiritismo não era uma religião  difundida no Brasil, sofrendo preconceitos da  sociedade, da comunidade médica e da justiça, levando-o a prisão.

Foto: André Cherri

 

Cerca de 130 profissionais, entre artistas, diretores, produtores e técnicos, do Rio de Janeiro e da Zona da Mata, estiveram envolvidos diretamente na produção. Número que chega a mais de 300 pessoas, se contarmos prestadores de serviço e fornecedores locais. As filmagens aconteceram em vários pontos de Cataguases até o dia 06 de abril. Numa segunda etapa, a produção prosseguiu com locações em Rio Novo, também na Zona da Mata, e posteriormente em Congonhas e Tiradentes.

Desde o dia 27 de março, quando as filmagens tiveram início em Cataguases, os moradores puderam acompanhar a produção de perto, já que muitas locações foram no centro da cidade. A parceria com a Prefeitura de Cataguases possibilitou uma ação organizada junto à população local. Em Rio Novo, os moradores também receberam a produção de  braços abertos.  No encerramento das filmagens, a Prefeitura de Rio Novo  preparou um evento especial de agradecimento à equipe do filme, ao Polo Audiovisual da Zona da Mata e à empresa patrocinadora, ENERGISA. A produção é mais ação do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais, em parceria com a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, Fábrica do Futuro, com apoio da Prefeitura Municipal de Cataguases e de Rio Novo e patrocínio da ENERGISA, por meio da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

VEJA AQUI COLETIVA DE IMPRENSA:

Em Cataguases, diretores do Polo Audiovisual, produtores do filme e representante do governo municipal falaram aos jornalistas sobre a experiência dessa super produção cinematográfica  e seus impactos no desenvolvimento econômico da região.

Foto; Mídia Mineira

Na foto:Fábio Golombek, Monica Botelho, Roberto d’Avila, Julia Nogueira, Cesar Piva, Fausto Menta. Foto cedida por Mídia Mineira.

Arigó - Monica Botelho

“Arigó é a maior produção que recebemos até hoje, marca um novo ciclo em nossa história”, diz Monica Botelho, presidente da Fundação Cultual Ormeo Junqueira Botelho e da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual. “O Roberto d`Avila tem uma produtora muito conceituada, para atrair parceiros desse porte é preciso uma relação de confiança. Isso é  resultado de 8 anos de intenso trabalho de consolidação do Polo Audiovisual. Hoje somos reconhecidos e procurados por produtoras de outras cidades do país, que encontram na nossa região, as locações, parcerias, profissionais e condições para realizar seus filmes. Um trabalho garantido pelo compromisso de pessoas e instituições, em especial, pela liderança regional da ENERGISA, nossa principal empresa parceira  patrocinadora” ressaltou Monica.

 

Arigó - Roberto D´Ávila

“Encontrei em Cataguases as características de uma cidade semelhante a Belo Horizonte dos anos 50 a 70, com sua arquitetura modernista, ruas, calçadas e fachadas bem preservadas. E em Rio Novo, onde prosseguem as filmagens a partir do dia 07 de abril, pude reproduzir o cenário de Congonhas dos anos 60”, diz Roberto D’ Ávila, produtor de “Arigó”. Com investimentos superiores a R$ 8 milhões, “Arigó” vai movimentar, somente nesses dois últimos meses em Cataguases, entre R$ 1,5 a R$ 2 milhões.

 

 

Arigó - Cesar Piva

“Este montante gera um impacto muito grande na economia regional,  porque para cada real investido retornam dois, três reais em diversos setores, comércio e serviços locais, o que significa dizer que estes recursos podem representar para o município algo em torno de R$ 6 milhões, gerando renda, trabalho, negócios e impostos para a cidade”, explica Cesar Piva, da Fabrica do Futuro, também diretor da Agência de Desenvolvimento do Polo Audiovisual. Ainda em 2018, estão previstas mais outras 4 produções, algumas até simultâneas. “Poropopó”, que começa a ser rodado entre maio e junho e no segundo semestre: “Palavras Queimadas”, do renomado cineasta Ruy Guerra (RJ);  “As Órfãs da Rainha” da diretora Elza Cataldo (MG);  a série “Azul Celeste” do produtor Breno Nogueira (MG).

 

Arigó - Fausto Menta

“A prefeitura reconhece o Polo Audiovisual como um grande impulsionador para o desenvolvimento econômico da cidade. Nós atuamos como facilitadores, oferendo condições para que as filmagens sejam feitas nas ruas, praças e outros espaços urbanos. Com filmes, confirmamos a importância e o diferencial de nosso rico patrimônio modernista. Junto à população, nosso maior desafio é despertar a consciência sobre a necessidade de preservar esse nosso patrimônio”, diz Fausto Menta, Secretário Municipal de Turismo e Cultura de Cataguases.

 

Fotos cedidas por Marcelo Lopes.

O Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais é uma rede de cooperação que envolve diversas instituições da sociedade civil, universidades, empresas privadas atuantes na região, órgãos de governos em âmbito municipais, estadual e nacional.



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