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12 de novembro de 2020
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A CULTURA E O GRUPO ENERGISA

No dia 5 de novembro o Brasil comemora seu DIA NACIONAL DE CULTURA. Ao longo de 2020, marcado por uma grave crise sanitária mundial, a Cultura mostrou sua relevância ao se apresentar generosamente para toda a humanidade, com seus filmes, sua música, literatura, dança, teatro e todo tipo de arte e entretenimento, buscando de alguma forma levar conforto e amenizar o momento de isolamento social.

Neste cenário difícil o Grupo Energisa com reconhecimento e compromisso histórico com o setor Cultural, garantiu recursos para viabilizar o trabalho de 703 profissionais que estão atuando em 19 projetos em diversos Estados na área de abrangência da empresa no país.

CULTURA É ENERGIA PARA O DESENVOLVIMENTO

A relação da ENERGISA com a Cultura é histórica e tem inspiração na cidade de Cataguases, em Minas Gerais, uma pequena cidade da Zona da Mata Mineira, onde se inaugura, em 1905, a Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, empresa que deu origem ao grupo empresarial.

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Assim, no início do Século XX, Cataguases, já reconhecida no Brasil por seu pioneirismo industrial, ganha ainda novo destaque no país como um dos berços do modernismo brasileiro, na literatura dos jovens escritores da “Revista Verde” e, especialmente, como cenário inaugural para imensa obra do cineasta Humberto Mauro, que seria mais tarde considerado “o pai do cinema” nacional.

A cidade é também a sede da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho – FCOJB, criada em 1987, como entidade responsável pelo investimento cultural e social do Grupo Energisa. Desde então, a FCOJB, além de promover centenas de projetos em toda área de atuação do grupo, é mantenedora de diversos espaços culturais, entre eles: o Museu Energisa, o Centro Cultural e Memorial Humberto Mauro, o Anfiteatro Ivan Müller Botelho, em Cataguases (MG); a Casa de Leitura Lya Maria Muller Botelho, em Leopoldina (MG); a Usina Cultural Energisa, em Nova Friburgo (RJ) e a Usina Cultural Energisa, em João Pessoa (PB).

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Ao longo de sua trajetória, a FCOJB, liderada nos últimos 20 anos por sua diretora-presidente Monica Botelho, conquistou inúmeros prêmios nacionais, com destaque para o Prêmio “Cultura e Desenvolvimento” da Federação das Indústrias de Minas Gerais – FIEMG; e o “Prêmio Economia Criativa” da Fundação Dom Cabral – FDC.

Outros destaques com reconhecimento no Brasil e no exterior, a partir de 2005, são as realizações das edições do CINEPORT – Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa, das residências criativas realizadas pela incubadora cultural Fábrica do Futuro, e do arranjo criativo e produtivo em torno do Polo Audiovisual da Zona da Mata de Minas Gerais.

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Empreendimentos de impactos culturais, sociais e econômicos relevantes, geradores de negócios, trabalho e renda, indutores da economia criativa e do desenvolvimento sustentável na Zona da Mata Mineira. Iniciativas de longo prazo e estruturantes que possibilitaram à cidade de Cataguases concorrer, em 2019, ao título de Cidade Criativa do Cinema da UNESCO.

Em 2017, durante o evento especial de comemoração dos 30 anos da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, Monica Botelho citou uma frase de Santo Agostinho, repetida ao longo dos tempos por seu avô Ormeo Junqueira Botelho e seu pai Ivan Muller Botelho: “Nada merece ser feito, mesmo que bem feito, se a alma não estiver no feito”, acrescentando que “É assim que seguimos nossa tradição e visão de futuro, mantendo nossa relação com a Cultura, com luz e imaginação, reunindo criatividade e conhecimento na perspectiva do desenvolvimento humano, social e econômico”.

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É com esta rica e intensa trajetória que a FCOJB e o Grupo Energisa, não só garantem um legado histórico de acesso e promoção da diversidade cultural brasileira, como também valorizam a Cultura como ativo importante para a diversificação de economias locais, fortalecendo sua missão de “transformar energia em conforto e desenvolvimento”.

 Cultura é “Energia do Bem” essencial para a vida.

Neste momento extremo de crise sanitária que afeta o mundo e a sociedade brasileira, o Grupo Energisa, lidera desde março de 2020, o Movimento “Energia do Bem”, envolvendo uma rede de cooperação com inúmeras empresas e instituições em torno de uma série de ações de prevenção, assistência e combate ao Covid-19 no país.

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A partir de então, foram mobilizadas diversas frentes de atuação nos 11 estados de atuação da empresa, que possibilitaram desde a compra de equipamentos para Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e obras em hospitais regionais, a distribuição de equipamentos de proteção individuais (EPIs) para profissionais da saúde, a reunião de recursos para financiar a produção de kits de teste rápido à Covid-19 pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), passando por uma campanha online de financiamento coletivo para lares de apoio a idosos em 31 instituições, até a distribuição de cestas básicas a 3.300 famílias em situação de vulnerabilidade social em parceria com a UNESCO.

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Outra iniciativa importante foi a a viabilização de 10 milhões de reais através do projeto “Estímulo 2020” para crédito e capacitação profissional a micros e pequenos empreendedores afetados pela pandemia através da plataforma digital www.estimulo2020.org

Na Cultura não poderia ser diferente e uma frente especial foi organizada pelo Movimento “Energia do Bem”.

Desde o primeiro momento da pandemia, o Grupo Energisa entendeu que, se por um lado, o setor Cultural foi um dos primeiros seguimentos a paralisar suas atividades presenciais, causando impactos imediatos na vida de seus  profissionais, por outro, compreendeu também que foi exatamente esse setor que, imediatamente, com seus filmes, músicas, livros e artes em geral se colocaram em cena virtual para minimizar os efeitos de um isolamento social inédito entre as pessoas, promovendo algum conforto e entretenimento para populações de todo o mundo.

Assim, sintonizados e sensíveis a essa situação no setor cultural, já em abril de 2020, o Movimento “Energia do Bem” coloca em funcionamento duas grandes iniciativas.

A primeira foi o lançamento do canal www.poloaudiovisual.tv para realização da “MOSTRA FIQUE EM CASA” com exibição gratuita pela internet de 50 produções audiovisuais, entre filmes de longa e curta metragem, documentários, séries de televisão, animações, videoclipes, todos gravados nos últimos 10 anos em Minas Gerais ou em outras regiões do país com o patrocínio do Grupo Energisa. Uma ação de parceria da FCOJB e do Grupo Energisa com as empresas produtoras dos filmes, a Agência do Polo Audiovisual da Zona da Mata, o Instituto Fábrica do Futuro e a Samba Tech. Uma ação que rompe fronteiras e de grande projeção, acessando um enorme público em todo Brasil, bem como, em outros países, especialmente, Portugal, Cabo Verde, Espanha, França, Argentina, Estados Unidos e Austrália.

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A segunda iniciativa importante foi a realização do “FESTIVAL FIQUE EM CENA” que mobilizou dezenas de músicos no país, sobretudo, moradores da Zona da Mata de Minas Gerais, da região de Nova Friburgo (RJ) e da Paraíba. Uma ação realizada através de “chamada criativa” para seleção de grupos culturais atuantes nas Usinas Culturais da FCOJB, que possibilitou a apresentação pela internet de dezenas de “lives” musicais, a exibição de espetáculos especiais de dança e orquestra, e uma campanha de financiamento coletivo que distribuiu mais de 50 mil reais em apoio emergencial para os 40 músicos e grupos selecionados nessa chamada criativa.

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Desde então, neste contexto de um mundo em transformação digital, criação de um “novo normal” e impactos na economia, em 2020, com o patrocínio do grupo Energisa, estão em pleno funcionamento 19 projetos culturais em diversos Estados nas áreas de atuação da empresa, com destaque: festivais e mostras de cinema, música, literatura, teatro, dança e artes visuais; residências criativas e oficinas de qualificação profissionais em diversas áreas; obras e ações de manutenção de espaços culturais; projetos de pós-produção de obras audiovisuais; arranjos produtivos locais para indução da economia criativa e o desenvolvimento regional.

Ao todo são 703 profissionais do setor cultural envolvidos diretamente, entre artistas, técnicos, produtores, gestores e empreendedores criativos que estão trabalhando nesse momento, a partir de um esforço de adequação, seguindo os protocolos de segurança e controles ainda necessários diante da crise sanitária prolongada.

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Neste contexto de ações em movimento, o ano de 2020, marca também o início de um novo ciclo para o Grupo Energisa no campo da agenda do desenvolvimento sustentável, com a criação da Gerência de Sustentabilidade que tem por missão: fortalecer e desenvolver novas iniciativas socioculturais convergentes com o DNA da Energisa e gerir a Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho (FOJB) por meio de programas estruturados através de ações de governança e institucionalização, aliadas a uma curadoria profissional e qualificada na seleção de iniciativas e parceiros locais.  Ações que possam cada vez mais gerar oportunidades de trabalho, renda e novos negócios, que sejam capazes de induzir processos de desenvolvimento regional, crescimento social e econômico nas cidades onde a empresa atua.

Assim, o investimento cultural do Grupo Energisa gera, não só os impactos imediatos e importantes no cotidiano das pessoas e nas economias locais, como também, fortalece os valores e as bases fundamentais para a construção de “um novo futuro” sustentável e essencial para vida em sociedade.

A Energisa

O Grupo Energisa completou 115 anos em 2020 como a 5ª maior empresa no ranking do setor elétrico nacional. Está presente em onze estados da federação, atendendo aproximadamente 7,8 milhões de consumidores, cobrindo o equivalente à 10% da população brasileira.Imagem10 texto Energisa

 

Cataguases, 5 de novembro de 2020

FUNDAÇÃO CULTURAL ORMEO JUNQUEIRA BOTELHO

GRUPO ENERGISA



2 Comentários

  1. Responder

    Marcelo Pereira

    19 de agosto de 2022

    Como maestro que sou, estruturei um Projeto de criação de uma Orquestra para apresentar a tão conceituada Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, da qual aguardo um retorno. Desde já agradeço pela atenção!

  2. Responder

    Marcelo Pereira

    19 de agosto de 2022

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